sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Ano novo, reveillon, noite da virada, como você preferir



Mais um ano! E sempre os mesmos clichês de que "o ano que vem possa ser melhor do que o que passou"... A verdade é que só podemos fazer votos, e deve ser por isso que o verbo desejar é tão conjugado nessa passagem de um ano para o outro. O futuro tão próximo ninguém pode desvendar ao certo mas eu ainda sou dessas que acredito que somos nós que construímos o futuro, de que não existe destino sem uma ajuda das nossas atitudes e palavras. Então antes de desejar qualquer coisa ao próximo, que façamos a nossa parte para que o ano seguinte seja no mínimo igual ao que passou -mesmo que este não tenha sido muito bom, já que tem sempre como piorar-. Que na virada todos possam fazer justo esse nome, virando com vontade tudo que tenha que ser virado, seja o ano, a vida ou até mesmo o copo. É sempre bom começar com o "pé direito", então façamos o possível para que nessa noite só prevaleça otimismo, alegria, positividade e realizações. No dia seguinte pensamos nos problemas, nas besteiras da madrugada anterior, nas metas a serem atingidas... Porque é esse o nosso mal, olhar meia noite no relógio e já começar a planejar um ano inteiro que não vai depender só de nós -apesar de que seremos peças fundamentais para ele ser montado-. Primeiro a noite do ano novo e depois todo o novo ano de fato... Com força, foco e fé a gente chega lá!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Aqueles e Aquelas inesquecíveis



Todos os dias vivemos momentos, nem sempre agradáveis, nem sempre fáceis, nem sempre confortáveis... Mas são momentos. E tem sempre aqueles que a gente nunca esquece. Aquela festa, aquela foto, aquele dia, aquele beijo, aquele presente, aquela música, aquele convite, aquela história, aquela risada, aquela lágrima... Algumas coisas marcam e a gente nem sabe porque, já outras seriam uma surpresa se não tivessem ficado na lembrança. Daí hoje eu estava pensando nisso quando lembrei que esse blog existia e esse assunto daria um bom texto. Esses que me acompanham há tanto tempo -mesmo que ultimamente eu tenha me distanciado um pouco-; como desabafo, vitória, derrota, saudade, paixão, admiração; escrever sempre me fez bem e se eu for avaliar tudo que já escrevi até hoje, quase sempre falei sobre coisas que me marcaram. Não sei dizer se de uma maneira boa ou ruim, mas as marcas em nossas vidas são quase sempre momentâneas. Por mais que fiquem na memória, certas coisas que eu considerava tão importantes no passado, hoje já nem lembro mais direito. Muitas vezes tenho a cena na cabeça mas é difícil recordar da palavra escrita ou dita com precisão... Mas entre tantos fatos marcantes, existem os que são inesquecíveis, e esses sim, tem espaço junto de cada detalhe em nossas memória e coração. E que venham então muitos momentos assim, que eu possa julgar inesquecíveis, que não me permitam esquecer mais, que me façam lembrar cada detalhe... Porque que coisa boa é essa de lembrar, com um sorriso sincero e a mente lá longe, do que a gente viveu e depois ainda poder contar a história!

domingo, 25 de setembro de 2011

Nem ontem, nem hoje... Amanhã.



Devo admitir que era muito melhor e mais fácil quando eu podia escolher, quando era cada dia uma opção diferente piscando a janelinha do meu msn pra me fazer ter dúvida de aceitar ou não mais uma história na minha vida. E dentre as minhas amigas eu sempre fui a cheia de relacionamentos, cheia de rolos, cheia de novidades e até o dia que fui eu quem fiquei de saco cheio disso tudo. Chegou um momento em que eu me revirei contra mim mesma e passei a fechar todas as portas que ameaçavam se abrir na minha vida, qualquer princípio de relacionamento mais sério me fazia afastar... E hoje eu sinto falta; falta de todo final de semana poder falar de alguém novo, ou até daquele alguém antigo que já estava quase virando importante; falta de não saber se hoje eu falo com o ciclano ou com o fulano; falta de não precisar me preocupar se aquele cara vai preferir ficar comigo ou com a minha amiga porque eu já até sei a resposta; falta de ficar com peso na consiência porque o namorado da garota da escola chegou em mim na festa. Por mais fútil que isso seja, as vezes a gente precisa de alguém pra dizer que nós ainda existimos, que o mundo ainda existe e ele gira entorno da gente. E como eu nunca passei por isso, no dia que eu resolvi dar um ponto final em todas aquelas histórias ao mesmo tempo, eu não pensei que um dia eu ia sentir falta. Sempre fui mimada por mim mesma, mal acostumada com as minhas próprias histórias e hoje eu não tenho mais nada pra contar, não tenho mais ninguém pra me preocupar, nem dizer o quanto queria me ver logo... E quando eu paro pra pensar, chego a conclusão de que já passou da hora de abrir de novo as portas da minha vida. Quando eu me pego pensando, olhando pro nada, alienada no meio de uma festa aonde todos agem naturalmente, percebo que o que falta na minha vida é deixar fluir... E então eu abro as portas novamente, e que sejam bem vindos todos que vierem, tudo o que vier. Mas o que eu não posso nunca me esquecer é: pra que novas histórias comecem, devemos em primeiro lugar nos desapegar das antigas. Então que venha uma nova fase, nem como foi há um tempo atrás, nem como é hoje, mas como tiver que ser amanhã.
Bruna Coutinho

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Eu, meus textos e mais nada.



Hoje acordei com vontade de escrever... Na verdade, vontade eu tenho todos os dias mas sempre me faltam palavras, inspiração, assuntos, e no final eu acabo aqui remoendo meus pensamentos -que não são poucos- sozinha mesmo. Então hoje eu resolvi vir aqui e falar, tentar relatar pelo menos um pouco do que eu sinto... Mas quem disse que eu consigo? Se pelo menos eu soubesse o que eu sinto.. Mas não dá, não consigo nunca dizer as milhares de coisas que eu penso todo dia, as centenas de preocupações -as vezes, sim, desnecessárias- que se passam na minha cabeça. Ultimamente minha vida anda tão parada que é aí mesmo que eu me pego sem ter o que escrever. A verdade é que escrever pra mim virou quase um sinônimo de amor. Tô gostando, tô querendo, tô sentindo; tô escrevendo. Mas quando não tem ninguém, nenhuma dramatização, nenhuma novidade, não tem texto também. Até que eu resolvi parar pra pensar, e cheguei na seguinte conclusão: Por que não escrever sobre mim? Já que na verdade, o maior benefício de tudo que eu escrevo é pra mim mesma, escrever me faz tão bem... E então eu volto pra ideia de que não sei o que dizer, de que sou inconstante, confusa, indecisa e sei lá. Vou pensar em um assunto, em uma ideia; pensar em mim -como se eu já não pensasse tanto-, e quem sabe outro dia volto aqui pra tentar me decifrar, mesmo sem acontecer nada, mesmo sem nada de novo pra contar... Pelo menos o meu desejo de desabafar de hoje já foi satisfeito, e eu provei pra mim mesma que não preciso de mais nada além de mim pra escrever. E a propósito, nem pra fazer mais nada que eu goste e tenha vontade (e quem sabe esse já não seja um bom assunto pra outro dia).
Bruna Coutinho

sábado, 21 de maio de 2011

Muita vontade e pouca atitude



Não precisa nem mais falar nada, eu já sei, você já sabe, nossos amigos, minha família, a sua irmã, até os professores já perceberam o quanto a gente se quer (ou o quanto eu te quero muito e você me quer um pouquinho). Foi tão fácil de me ganhar e tá tão fácil de me ter, o que você tá esperando? Eu já tentei entender todas as suas desculpas esfarrapadas, todas as suas fugas de mim, todas as vezes que você passa e parece não se importar e quando eu encontrei a solução você voltou pra me complicar de novo. Porque pra falar a verdade eu já tinha desistido, eu já tinha botado na minha cabeça que nada ia acontecer e pronto. Então eu comecei a ignorar -ou pelo menos tentar- e você não me deixou nem acostumar com essa ideia nova e já veio se aproximando de novo. E foi o que bastou pra minha esperança reacender como o primeiro sim que você me deu. E como se fosse pouco, você ainda falou alto, pra quem quisesse ouvir, com todas as letras que você também me quer... Disse como se eu não estivesse ali, como se eu não pudesse ouvir do mesmo jeito que eu fico quando te vejo e deixo transparecer o quanto você mexe comigo como se ninguém pudesse perceber. Será que é tão difícil e agoniante pra você quanto é pra mim? Sou só eu que fuço sua vida toda todos os dias tentando achar uma explicação pra tanto mistério e falta de iniciativa? Só eu tenho vontade de pular em cima de você quando a gente se olha nos olhos com um risinho sem graça? Tá complicado, viu... Essa vontade só aumenta e você não permite que eu acabe com ela, mas também não faz nada além de palavras pra que ela seja satisfeita... Então faz logo alguma coisa, vamos viver todo esse atraso e dar realmente um motivo pras pessoas falarem! Sim mais sim é igual a sim, por que a gente ainda não saiu do quase sim? Eu sei bem que tudo tem seu tempo, tem sua hora, mas com toda sinceridade do mundo, o nosso tempo tá passando e se continuar do jeito que está vai acabar se esgotando... E você me encanta tanto, eu não quero ver isso acontecer e não poder fazer nada. Eu não quero deixar de sentir tudo que eu sinto com cada sinal mínimo que você me dá. E pra isso não acontecer eu preciso de um sinal máximo seu.

sábado, 7 de maio de 2011

Vai, volta e fica

Por mais que eu me faça de durona, mas por mais que eu não ligue e não corra mais atrás, por mais que eu diga que odeio é de você que eu lembro todos os dias antes de dormir, é por você que eu peço em cada reza, é com você que eu queria estar vivendo todo o tempo perdido. E todos esses projetos de homem que passam pela minha vida tornam-se ainda menores quando eu lembro de você. Se eu pudesse trocá-los pelo único homem da minha vida, pela única pessoa que falta aqui comigo pra eu ser plenamente feliz... Você brinca (e briga) comigo, brinca com o meu coração. Monta, desmonta, faz em mil pedaçoes, quebra, transforma em pedra, faz bater forte... E no final das contas eu nunca sei explicar o que eu ainda sinto. Esse sentimento cresce disfarçado, e só com você eu consigo ser a pessoa mais orgulhosa do mundo, mostrando pra qualquer um que não estou nem aí quando por dentro o que eu queria mesmo é ter você só pra mim. E deve ser justamente por isso que eu brigo tanto, que eu luto tanto, que eu (assumo) tenho tantos ciúmes. Eu sou a primeira, eu sou a princesinha e foi graças a mim que você ouviu o primeiro "papai"... Será que não tenho direito ao meu lugar? Nós sabemos que sim. Mas parece que o mundo inteiro te invadiu (ou ao contrário, ainda não sei direito) e tudo tomou o meu lugar ao mesmo tempo, literalmente. Eu quero voltar a ser só eu (e minha irmã também) e nada além de mim que não seja você. Como eu faço pra nos recuperar? É tanta saudade, é tanta falta, é tanta dor que eu já nem lembro mais. E quando você volta vem tão forte, tão intenso, que me faz esquecer de tudo e só lembrar de como seria bom que a gente voltasse a ser como antes... Me mostra que a gente ainda pode, me faz acreditar! Chega de ficar indo e voltando, vem e fica de uma vez por todas... Eu só quero que a gente seja feliz. Não adianta me prometer todas essas coisas, não adianta correr o mundo procurando o que me dar... O que eu preciso só você tem, e tá muito bem guardado da forma mais misteriosa possível.

domingo, 3 de abril de 2011

Indo contra as regras


Sempre enchi a boca pra dizer o quanto não me interesso pelo tipo que agrada 90% das minhas amigas. É loiro? Tô fora. Fofinho? Tô fora. Cara de criança? Tô fora. E eu lembro bem do ano passado quando eu te conheci, e com todas essas características você foi mais um desse mesmo tipo que nunca me despertou nenhum interesse, mesmo eu reconhecendo que você até que era bonitinho. Férias, verão... E não é que essas duas palavras - e mais todo o resto que as acompanha - tem mesmo o poder de mudar alguém? Percebi isso no dia em que você entrou na minha sala e eu parei pra te olhar como se fosse o momento de slow modion de um filme, como se o homem mais moreno com barba e olhar safado do mundo estivesse entrando por aquela porta... Antes fosse! Você entrou com o mesmo cabelo, mesmo olhar, mesmo jeito de anjo que eu nunca curti, mas dessa vez estava despertando em mim uma coisa tão repentina e diferente que acho que nem o homem mais macho do mundo conseguiria. O destino te colocou do meu lado todos os dias, me fez encantar e reencantar com você diariamente, com o seu jeito igual o meu - pra não dizer feito pra mim - só pra me provar o ditado de que toda regra tem sua excessão. Agora eu me encho a boca pra falar de você "Ele é meio loirinho, tem uma carinha de criança linda, um fofo... Me apaixonei.", e daí já vem logo a reação assustada das minhas amigas: "Não era você que desprezava qualquer menininho com cara de bebê?". Tá certo, você apareceu pra contradizer todos os meus gostos físicos e confirmar todos os meus gostos psicológicos... E talvez seja por isso que esteja sendo tão difícil assim. Todo dia entro naquela escola pensando no que vai acontencer entre a gente, e por menor que seja a fala, o gesto, eu já volto pra casa mais feliz só por ter vindo do menino fofo que ano passado era só mais um da minha sala de prova. Volto pra casa pensando nisso, durmo - e até sonho - pensando nisso, acordo pensando nisso e vou pra escola de novo. Confesso que já tá me irritando essa mania de querer tanto o que não é meu, de me importar tanto o que não me pertence... Se adianta vai, tá na hora de me surpreender! Finge que é um safado desses que se acha o machão pelo menos por um dia, me ajuda a entender se isso tudo que eu tô sentindo agora é só carencia, é só atração ou é alguma coisa que nem eu sei explicar. Mas se quiser fazer isso tudo do seu jeito, com todo esse seu mistério e carinha de anjo eu aceito também, confesso que eu vou até gostar mais. Mas não demora não que eu já tô enlouquecendo, por que sabe, você me conquistou tanto e agora o que eu mais queria era ter uma história feliz com um loirinho que tenha cara de criança... Mas se eu estiver viajando nisso tudo, se for só mais uma loucura minha, tudo bem também... Sabe como é né, tem sempre um moreno de barba e com cara de homem por aí pro tempo passar... Mas dessa vez, só dessa vez, não é a minha primeira opção.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Mais do que felicidade de Carnaval


Então é Carnaval e antes mesmo do tão famoso chegar realmente, já se vê gente comemorando e anunciando felicidade por aí. O estranho é que aquela menina tímida que passa o ano inteiro reclamando da vida tornou-se feliz do nada em todas as redes sociais. Aquele garoto que passa o ano inteiro sem ir na esquina não para de falar por aí que "está sem freio"... E pra não ficar pra trás até aqueles que não gostam muito da folia quando se dão conta estão pulando atrás de um trio, cantando músicas (sinceramente) bregas e se esfregando em gente de todos os tipos e gostos. E no meio disso tudo sempre tem um outro aproveitando demais (ou de menos) esses 5 - e para os mais animados 7- dias de folia. Um desmaiando aqui, um coma alcolico ali, um queda lá, mas passa, e quando passa os aventurados já estão prontos pra outra. E é incrível ver toda essa gente feliz, ou pelo menos demonstrando felicidade, sem se preocupar com mais nada além da sua própria diversão. Mas como já diziam Los Hermanos, todo Carnaval tem seu fim, e quando ele chega é como se a cidade morresse. Na quarta feira de cinzas já se faz justo o nome dado a este dia. Uns se preparando pra vida que volta ao normal no dia seguinte, engarrafamentos nas voltas de viagens, fotos e lembranças dos dias vividos e jamais esquecidos. Garis nas ruas limpando os marcos deixados pelos foliões, na televisão reportagens sobre as "férias" que acabam e então em poucos e rápidos dias tudo volta ao normal. A menina volta a timidez, o menino volta aos estudos e tudo vira cinzas junto do carnaval. Isso me faz entender o porque das máscaras serem tão usadas nessa época do ano. Todos os sorrisos, todos os porres, todos os marcos de felicidade são uma máscara muito mais do que facial que cai no final dos dias de folia. Seria bom um carnaval pro ano inteiro, mesmo que ninguém aguentasse de tanto cansaço. Porque o que vale é o sorriso no rosto, a animação em acordar 7 horas da manhã pra pegar um onibus, a felicidade em ouvir músicas chatas e repetitivas, o suor no corpo e o calor humano. Muito mais do que as pessoas que conhecemos, os dias que vivemos e as fotos que tiramos durante o carnaval, é a alegria que se tem durante o ano todo, os momentos vividos de janeiro a janeiro. Eu quero fazer da minha vida um carnaval, e não de um carnaval a minha vida, se é que vocês me entendem.
Bruna Coutinho