terça-feira, 16 de agosto de 2011

Eu, meus textos e mais nada.



Hoje acordei com vontade de escrever... Na verdade, vontade eu tenho todos os dias mas sempre me faltam palavras, inspiração, assuntos, e no final eu acabo aqui remoendo meus pensamentos -que não são poucos- sozinha mesmo. Então hoje eu resolvi vir aqui e falar, tentar relatar pelo menos um pouco do que eu sinto... Mas quem disse que eu consigo? Se pelo menos eu soubesse o que eu sinto.. Mas não dá, não consigo nunca dizer as milhares de coisas que eu penso todo dia, as centenas de preocupações -as vezes, sim, desnecessárias- que se passam na minha cabeça. Ultimamente minha vida anda tão parada que é aí mesmo que eu me pego sem ter o que escrever. A verdade é que escrever pra mim virou quase um sinônimo de amor. Tô gostando, tô querendo, tô sentindo; tô escrevendo. Mas quando não tem ninguém, nenhuma dramatização, nenhuma novidade, não tem texto também. Até que eu resolvi parar pra pensar, e cheguei na seguinte conclusão: Por que não escrever sobre mim? Já que na verdade, o maior benefício de tudo que eu escrevo é pra mim mesma, escrever me faz tão bem... E então eu volto pra ideia de que não sei o que dizer, de que sou inconstante, confusa, indecisa e sei lá. Vou pensar em um assunto, em uma ideia; pensar em mim -como se eu já não pensasse tanto-, e quem sabe outro dia volto aqui pra tentar me decifrar, mesmo sem acontecer nada, mesmo sem nada de novo pra contar... Pelo menos o meu desejo de desabafar de hoje já foi satisfeito, e eu provei pra mim mesma que não preciso de mais nada além de mim pra escrever. E a propósito, nem pra fazer mais nada que eu goste e tenha vontade (e quem sabe esse já não seja um bom assunto pra outro dia).
Bruna Coutinho